sexta-feira, 9 de abril de 2010

Pensando nas ações pedagógicas

Volto a questão de possibilitar que o aluno se aproprie das técnicas.
Incialmente quero esclarecer um ponto muito importante.
Utilizei anteriormente a expressão "método de ensino". Pensando melhor considero a palavra método um tanto quanto pesada, comprometida com questões ideológicas que não nos vem ao caso neste momento. Portanto ao falar sobre as formas, as maneiras de ministrar aulas de Judô, utilizarei o termo "ações pedagógicas".
Vamos lá...!!

Se pretendemos facilitar apropriação, é necessário tornarmos as ações pedagógicas atraentes, interessantes. O aluno precisa sentir prazer na execução das tarefas, ele deve estar atraído envolvido por elas. Pra isso não basta gostar de Judô. É necessário que a aula ou o treino seja atraente, estimulante. Poucos resistirão ao tédio de um treinamento metódico e monótono. Não há nada mais chato que iniciar um treino sabendo tudo o que vai acontecer do início ao fim. Aquecimento, quedas, entradas de golpe, joga-joga e handori. Uma hora o camarada cansa e acaba desistindo de tudo isso.

Minha opinião é que façamos um bom uso do que mais atrai qualquer pessoa, o jogo, o lúdico. Para explicar sobre este fenômeno e suas contribuições para a aprendizagem, teria que passar horas escrevendo, dando exemplos e mostrando os efeitos, o que não é adequado para a momento. Sendo assim indico aos interessados alguns autores que falam sobre este assundo,entre eles João Batista Freire, Gilles Brougère, Silvana Venâncio, e outros.

Prof. Claudio Marcelo de Almeida

Um comentário:

  1. Acho válido entreter o aprendiz, porém temos vários níveis de praticantes. Creio que para quem está firmado no fundamento em atingir o "golpe perfeito" é de extrema importância o treino massante, enfático e rotineiro de aquecimento, quedas, entradas de golpe, joga-joga e handori.

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