Estamos a mais de um ano realizando nosso trabalho social. Começamos em 2009 nas dependências do Clube Atlético Baependi, com uma pequena turma composta por 19 alunos. Para iniciar contamos com o apoio essencial da Fundação Municipal de Esportes. No ano de 2010 estamos conseguindo ampliar este trabalho, para tanto, continuamos contando com o apoio da iniciativa pública e com a inserção do Empresário Sr. Issao Sakata (Casa China - jaraguá do Sul). Com esta parceria compramos uma área de tatame, a qual foi instalada nas dependências da Arena Jaraguá, neste local estamos atendendo mais 40 crianças e pretendemos até o final do ano chegarmos próximo de 100 crianças.
Os objetivos deste trabalho não se resumem a descoberta e lapidação de talentos esportivos. Eles estão comprometidos com um bem maior, neste caso, educar para a vida, educar para a cidadania. Educar no sentido de desenvolver cidadãos autonomos, críticos e conscientes. Ou seja, o Judô não é fim, e sim meio para a busca de algo maior.
Aceitamos parcerias para o desenvolvimento do Judô social.
Prof. Claudio
terça-feira, 29 de junho de 2010
Na busca pela perfeição técnica
Em continuação a matéria anterior. O atleta que pensa em evoluir técnicamente, deve estar atento as bases fundamentais técnicas, em trabalha-las adequadamente, são elas: pegada (kumikata), movimentação (shintai), desequilibrio (kosushi), preparação da técnica (tsukuri), execução da técinca (kake), queda (Ukemi) e antecedendo a tudo isso a saudação (hei). Todas essas são bases fundamentais do Judô.
A execução perfeita de uma técinca, O "Ipon" (pontuação máxima) aglutina neste evento todos os fundamentos citados. Sim, inclusive a saudação, pois é uma bela maneira de respeitar as qualidades do adversário. Para se alcançar a perfeição máxima, é requerido muito empenho e dedicação.
Por acaso alguém acredita que se pode alcançar um alto nível de desempenho sem muito esforço e dedicação?
Porf. Claudio
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Quer ficar bom de Judô?
Alguns judocas questionam sobre o que é necessário para desenvolver um bom Judô.
Bom, muitas coisas são necessárias, entre elas vontade própria, dedicação e muito estudo. Sim falei muito estudo!!
O praticante de Judô não pode se resumir apenas a prática desenvolvida sobre o tatame, para aperfeiçoar a técnica, para superar as próprias limitações e surpreender os adversários, é necessário muito trabalho intelectual sob o físico. Não se pode apenas ligar no automático e pronto.
Quer ficar bom de Judô? Escolha uma técnica e a estude. As formas de realizá-la, adaptações as habilidades físicas pessoais, assista grandes atletas que à praticavam nas competições, teste as várias possiblidades nos mais diversos companheiros de treino, seja minucioso para estudar a movimentação adequada, a desiquilíbrio adequado. Coloque em prática no treinamento de entradas, nos handoris e nunca se chateie por não conseguir executá-la, persista. Dessa maneira, um dia você será especialista na técnica escolhida.
Aconselho que entre as várias técnicasjá conhecidas, o atleta competitivo escolha uma para estudá-la, sem pressa, mas com dedicação durante todo um ano.
Umas das falas do prof. Rogério Sampaio, quando na ocasião do seminário de esportes, foi o fato de que ele, quando atleta estudava as várias possibilidades de aplicar o Osoto gari.
Prof. Claudio Marcelo de Almeida
Bom, muitas coisas são necessárias, entre elas vontade própria, dedicação e muito estudo. Sim falei muito estudo!!
O praticante de Judô não pode se resumir apenas a prática desenvolvida sobre o tatame, para aperfeiçoar a técnica, para superar as próprias limitações e surpreender os adversários, é necessário muito trabalho intelectual sob o físico. Não se pode apenas ligar no automático e pronto.
Quer ficar bom de Judô? Escolha uma técnica e a estude. As formas de realizá-la, adaptações as habilidades físicas pessoais, assista grandes atletas que à praticavam nas competições, teste as várias possiblidades nos mais diversos companheiros de treino, seja minucioso para estudar a movimentação adequada, a desiquilíbrio adequado. Coloque em prática no treinamento de entradas, nos handoris e nunca se chateie por não conseguir executá-la, persista. Dessa maneira, um dia você será especialista na técnica escolhida.
Aconselho que entre as várias técnicasjá conhecidas, o atleta competitivo escolha uma para estudá-la, sem pressa, mas com dedicação durante todo um ano.
Umas das falas do prof. Rogério Sampaio, quando na ocasião do seminário de esportes, foi o fato de que ele, quando atleta estudava as várias possibilidades de aplicar o Osoto gari.
Prof. Claudio Marcelo de Almeida
terça-feira, 22 de junho de 2010
Quem viu gostou
No último final de semana, na cidade de Joinville tivemos o prazer e participarmos do Seminário de Esportes, no qual tivemos a rica participação do Campeão Olimpico Rogério Sampaio.
Em sua palestra, Sampaio fez questão de evidenciar que treinar Judô não se resume a lapidar atletas, mas que se estende em realizar uma prática esportiva que ensina as pessoas a viverem melhor. A serem dignas.
Mais do que campeão olimpico, Rogério Sampaio é um exemplo de educação a ser seguido. Quanto ao seu aprendizado, disse que aprendeu judô brincando. Era assim que seu professor o ensinou. Disse também que para ele, treinar Judô era uma atividade cheia de prazer.
Neste evento também tivemos as palestras de Dr. Anderson Romam, o qual fez uma excelente abordagem sobre os efeitos dos suprimentos alimentares e anabolizantes. A palestra do prof Dr. João Batista Freire, falando sobre a pedagogia do esporte.
Se fosse dar uma nota ao nível das palestras, certamente seria 10. Pena que foram poucos os professores de Judô que participaram.
Em sua palestra, Sampaio fez questão de evidenciar que treinar Judô não se resume a lapidar atletas, mas que se estende em realizar uma prática esportiva que ensina as pessoas a viverem melhor. A serem dignas.
Mais do que campeão olimpico, Rogério Sampaio é um exemplo de educação a ser seguido. Quanto ao seu aprendizado, disse que aprendeu judô brincando. Era assim que seu professor o ensinou. Disse também que para ele, treinar Judô era uma atividade cheia de prazer.
Neste evento também tivemos as palestras de Dr. Anderson Romam, o qual fez uma excelente abordagem sobre os efeitos dos suprimentos alimentares e anabolizantes. A palestra do prof Dr. João Batista Freire, falando sobre a pedagogia do esporte.
Se fosse dar uma nota ao nível das palestras, certamente seria 10. Pena que foram poucos os professores de Judô que participaram.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Masahiko Kimura (1917-1993) - Parte I
Masahiko Kimura,1,70m de altura, 85kg, nasceu em 10 de setembro de 1917 em Kumamoto, Japão.
Aos 16 anos, após 6 anos de judo, ele foi promovido ao 4º dan, após ter derrotado consecutivamente 6 oponentes, todos 3º e 4º dan.
Aos 18 anos, em 1937, se tornou o mais jovem godan (5º dan de faixa preta) da história do judo, após derrotar 8 oponentes seguidos na kodokan.
Em outubro de 1935, ele ganhou seu 1º grande titulo, campeão japonês colegial, e foi o 1º estudante a ganhar a permissão de participar do campeonato japones profissional, ele ganhou o campeonato.
Um fato curioso, após o campeonato ele comeu 13 (treze) tigelas de arroz e foi treinar, ele fez naquela noite 500 entradas (uchikomi,treino de entradas para projeção), 1km de canguru (saltitos) e 500 golpes de karate (com a faca da mão, ele treinava no makiwara socos tb, para enrijecer os dedos e fortalecer a pegada).
Ele estava preocupado com o fato de ter tomado um wazari, e que por pouco não perdeu a luta, então chegou a conclusão de que para manter o titulo pelos próximos 10 anos ele teria que treinar muito mais que qualquer outro judoca.
Kimura passou a treinar 9 horas por dia, fazendo 1000 entradas, muito mais que seus rivais, que treinavam 3-4 horas por dia e faziam 300 entradas.
Ele ganhou o campeonato japones por 13 (treze) anos seguidos.
Ele ganhou em 1940 o Ten Ran Shiai, um campeonto especial realizado na presença do imperador japones.
Na segunda parte desta matéria traremos Masahiko Kimura ( parte II ) - O homem que derrotou Hélio Gracie - um relato da histórica luta que originou o nome "kimura" da técnica "ude garame" aqui no Brasil.
Por Beto F.
Fonte: http://judotradicionalgoshinjutsukan.blogspot.com
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