quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Entre a ração e a emoção

O biólogo chileno, Humberto Maturana em sua obra intitulada, Emoções e Linguagem na Educação e na Política, defende a teoria que toda ação racional é fundamentada em uma emoção. O que significa que as ações humanas por mais racionais que sejam, estão sempre fundamentadas no emocional.
Certamente perderíamos muito tempo discutindo a teoria do escritor chileno, o que não vem ao caso, mas, com base nela faremos algumas ponderações respeito da competição.
Todos sabem que a competição tem como objetivo a vitória em detrimento da derrota. É certo que os envolvidos em um processo competitivo almejam a vitória, pois não lembro ter ouvido alguém falar que compete ou competiu tendo como objetivo a derrota, que não tenha em momento algum pensado na possibilidade da vencer.
Tendo como objetivo a vitória é valido vencer a qualquer custo, mesmo sabendo que só foi possível por uma falha da arbitragem? Será que a vitória conquistada na falha do árbitro tem o mesmo valor que a conquistada através da competência do competidor? A emoção de vencer supera a ração da verdade?
Qual seria a repercussão caso o atleta ou técnico fosse capaz de admitir a própria derrota quando beneficiado pelo erro do árbitro?
As indagações propõem reflexão, porém, não há dúvidas que admitir a derrota quando beneficiado com uma falsa vitória, requer uma base educacional pautada na cooperação e não na competição.

Prof. Claudio Marcelo de Almeida

Um comentário:

  1. A competição em alto coloca muitas vezes os próprios atletas em situações complicadas mesmo querendo admitir um benefício que não foi merecido a muita pressão por parte dos patrocina dores e dos clubes que pagam altos salários seria preciso uma atitude dessas pessoas instruindo os atletas a falar a verdade e não prejudicar o adversário merece dor da vitória mas para estas pessoas o que vale é o dinheiro não a moral e a ética.

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